12 CATEGORIAS, 1 FILME: férias em casa com filmes
Quando o ócio parece já não ter mais sentido, surge o interesse de
explorar a Netflix, em busca do filme perfeito ou de algo que movimente um
pouco essas férias. Eu, por exemplo, sou um caos no serviço, pois sempre
adiciono um filme novo e diferente a minha lista, sem nem ter visto ou lembrar
porquê me motivei a assisti-lo um dia. Um dia... Exatamente, parece que nunca
chega!
Bom, não tem jeito certo para explorar a plataforma,
não que eu saiba. Mas escapar de adicionar mais itens na minha lista
sem explorá-la ou sair a esmo procurando algum filme, levando mais tempo do
que o entretenimento em si, ganhou um novo sentido para mim. Agora que vejo minha
lista em cada categoria, percebo uma leve rapidez na definição. Então, para
desocupar minha lista e não esquecer de filmes que por algum motivo me inspirou
para assistir, naveguei por algumas das categorias/gêneros que mais gosto para
pescar alguns filmes de lá. Por fim, trouxe para vocês 12 categorias e 1 filme para
cada!
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Fotos: Divulgação. Montagem: Bianca Souza |
1. Aventura
A Escalada (2017,
Ludovic Bernard)
Ah, ok,
admito que a popularidade recente dele foi que me chamou a atenção, então a
curiosidade despertou. À princípio não me animei quando li somente a sinopse
que descreve um homem do subúrbio que como prova de amor, promete à namorada
escalar o Monte Everest. Muita loucura! Achava que esse tipo de promessa de
amor fosse ultrapassado e sem noção. No entanto, ainda que Sammy (Ahmed Sylla) pareça falar
sério sobre isso, o que me encantou do trailer foi a possível riqueza de sua
jornada. Espero não me desapontar!
2. Suspense
Onde Está
Segunda? (2017, Tommy Wirkola)
Muito
as pessoas falaram sobre esse filme, então não poderia passar batido e evitar que
me atrase muito para vê-lo (como ocorre na maioria das vezes). Em que dimensão a
política do filho único afetaria uma família de 7 irmãs? Bom, somente a ponto
de revezá-las ao longo da semana em somente uma identidade, Karen Settman,
nomeando-as de segunda a domingo. O futuro não tão distante, que sofre de
superpopulação, não deixará barato, ainda mais com alguém no controle para
manter tudo em ordem, sumindo com a
irmã Segunda. Bom, só pelo trailer podemos ver que o desafio será acatado a
todo custo pela família que irá atrás da irmã perdida.
3. Clássicos
Pulp Fiction
(1994, Quentin Tarantino)
Só
estamos falando daquele pré-requisito para quem curte muito cinema. Sério,
procure quantas listas quiser, vai encontra-lo em quase todas! Por isso, faz
muito tempo que me comprometi assistir à esse encontro de vidas quase que não
relacionadas, de forma engraçada e até bizarra, entre um lutador, dois caras da
máfia, a esposa de um gangster e um par de bandidos. Preciso dizer mais para se
interessar por esses quatro contos de violência e redenção? Já me convenci!
4. Comédia
Scott
Pilgrim Contra o Mundo (2010, Edgar Wright)
Não sei
bem quão persuasivo a sinopse conseguiu ser, ao se tratar de um garoto que tem
uma banda, já passou por alguns namoros, até se apaixonar muito por Kim (Alison Pill) ao
ponto de ficar com ela a qualquer custo, significando ter de enfrentar os 7
ex-namorados dela em diversos combates. Bom, meu interesse só ficou
intenso mesmo quando ouvi comentários de transição de cenas feito pela
edição do filme e decidi de vez assisti-lo.
5. Comédia Romântica
Encontro
Marcado (2014, Victor Levin)
Em
busca de algum filme desse gênero, sai sem vê-lo, naquela desculpa “não estou muito no clima, mas parece
interessante”, só que desse jeito, nunca chegou a ser assistido. Então temos
um escritor que entra num relacionamento/se apaixona por uma moça já casada,
tendo de se comprometer de encontra-la de tarde, das 5 às 7 (questão que dá o
título original, 5 to 7).
6. Documentário
The
Propaganda Game (2015, Álvaro Longoria)
Há um
tempo já, um dos primeiros que adicionei a minha lista e juro que depois dele
tento melhorar minha resistência à documentários. Pelos olhos do diretor que
recebeu acesso controlado à Coreia do Norte, com a falta de informação imparcial [...], parece o cenário propício
para uma guerra de propaganda, sendo analisado no filme por numerosos exemplos de
quão manipulável são as informações sobre e dentro do país [livremente
traduzido da sinopse no IMDb].
7. Drama
Fala Comigo (2016,
Felipe Sholl)
Aqui vai um filme que só entrou na lista pela nacionalidade brasileira e por ter me
despertar curiosidade de como acabará a história de Diogo (Tom Karabachian) que se apaixona por
uma das pacientes da mãe terapeuta, Angela (Karine Teles), que já pelo trailer parecerá
recíproco, ainda que enfrentem a grande diferença de idade. Imagino que o filme
me deixará um pouco intrigada quanto ao romance (torcer ou não torcer, em favor
do crescimento da personagem individual ou do casal) como ocorreu quando
assisti a Copenhagen (2014, Mark Raso) –recomendo!
8. Brasileiro
Cidade de
Deus (2002, Fernando Meirelles)
Certo,
clássico nacional e me envergonha não ter assistido à ele, ainda! Mas, eis que
irei matar a curiosidade que o nome do diretor carrega de espetacular no cinema
nacional. Foguete (Alexandre Rodrigues) só quer ser tirar fotos, muito interessado em fotografia, mas
ter crescido e viver num dos bairros mais violentos do Rio de Janeiro parece coloca-lo
sempre no caminho da maldade. Enquanto outro garoto se torna traficante de
drogas, ambos crescem em meio a disputa de duas gangues que desejam ter o
controle do bairro para terem todos em suas mãos, gerando violência e confusão.
9. Fantasia
Your Name (2016,
Makoto Shinkai)
Então,
depois de terem muito me recomendado, quando saiu no serviço de streaming,
óbvio que fui atrás de colocar na minha lista. Uma garota entediada do campo.
Uma garoto da cidade que trabalha como garçom, mas sonha em ser um artista. De
um dia por outro, um desejo, eles trocam de corpo e tem de lidar em procurar um
ao outro, já que não se conhecem e moram muito distantes, para poder reverter
isso.
10. Animação
Paranorman (2012, ChrisButler, Sam Fell)
Confesso
que essa era a segunda animação (não contando com o tópico anterior, claro) que
eu queria assistir, pois achava que O Fantástico Sr. Raposo (2009, Wes Anderson) estaria me
aguardando, quando descobri que saiu do catálogo. Mas, Paranorman não fica por
último, ainda considerando que é igualmente de stop motion e muito bem feita
com todos efeitos maravilhosos que parecem exigir (só pelo trailer). Norman vê fantasmas e
zumbis, mas ninguém parece acreditar nele, até que ele é o único que pode
acabar com a maldição jogada em sua cidade, envolvendo os adultos nessa
aventura.
11. Família
As Aventuras
de Paddigton (2012, Paul King)
Sim,
saiu o segundo. Sim, eu vi o trailer e me interessei, me perguntando como nunca
vi o primeiro. Todo britânico, o filme contará sobre um urso peruano em
extinção, o que o torna muito cobiçado, ainda que nem todos saibam. Paddington vai parar com uma família monótona de Londres, em que o pai não aceita a presença do
urso, até perceber que terá de defende-lo de pessoas gananciosas que querem
ganhar muito por meio da raridade do urso.
12. Romance
Her (2013, SpikeJonze)
Com um
rostinho todo indie de ser e cores vivas na cartela do filme, estadunidense e
inovador na temática romântica. Sim, Theodore (Joaquin Phoenix) começa a se relacionar com um
sistema operacional dublado pela Scarlett Johansson e cheio de personalidade,
podendo satisfazer a qualquer um que só deseja alguém para compartilhar
momentos e que sabe muito sobre você, já que tem acesso a algo que hoje em dia
é mais pessoal que um diário, seu computador.
Então, esses foram meus filmes pendentes em 12 categorias! Quase uma meta para cumprir, falam que escrever no papel ajuda a concretizar... Espero que dê certo! Haha Além, claro que tenha inspirado você a poder fazer o mesmo com quantas categorias quiser/puder e deixar, tanto aqui quanto na página do Facebook, nos comentários sua lista ou se já viu um dos filmes que citei.
Até a próxima olhada!
Sobre Your Name acredito que vale um post a parte, uma obra muito interessante que mostra a riqueza das animações japonesas, além disso, os contrastes entre campo e cidade, modernidade e tradição, menino e menina, inocência e malícia, independência e limitação, fazem de Your Name um show de animação com profunda narrativa.
ResponderExcluirEstou para escrever já, logo logo sai o post! Assisti o filme e me impressionei muito em todos aspectos :)
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