FALA SÉRIO, MÃE! (2017)
Segunda adaptação de livro para cinema com Larissa
Manoela como personagem principal. Os livros de Thalita Rebouças já eram um sucesso
há um bom tempo, agora com o frescor dos cinemas e a estrela mirim, vemos que
nada a fará interromper essas transfusões da sua escrita para as telonas, sendo
o próximo “Tudo por um popstar” que já teve peça de teatro e fez uma aparição
no longa que está nos cinemas do Brasil.
Ao longo do tempo adquiri uma certa necessidade de prestigiar filmes nacionais, principalmente no cinema, desde que me interessasse. No entanto, não há nada do que se questionar das produções brasileiras que têm apelado massivamente ao público infanto juvenil nos últimos tempos (tendo já uma estreia recente da novelinha do Gloob, Gaby Estrela - o filme). Ainda assim, “Fala Sério, Mãe!” (Pedro Vasconcelos) consegue ultrapassar o público proposto pela obra da autora e conquistar mãe e filha(o) espectadores. Consegue ser família na medida certa.

Ao longo do tempo adquiri uma certa necessidade de prestigiar filmes nacionais, principalmente no cinema, desde que me interessasse. No entanto, não há nada do que se questionar das produções brasileiras que têm apelado massivamente ao público infanto juvenil nos últimos tempos (tendo já uma estreia recente da novelinha do Gloob, Gaby Estrela - o filme). Ainda assim, “Fala Sério, Mãe!” (Pedro Vasconcelos) consegue ultrapassar o público proposto pela obra da autora e conquistar mãe e filha(o) espectadores. Consegue ser família na medida certa.

Com a narração dividida ao meio, Ingrid Guimarães com a primeira parte, como Angela Cristina, que consegue interpretar todas as mães do Brasil, impossível não identificar a sua em algum momento do filme, carregando a história de forma perfeita com as nuances de comédia dramática e de crônicas (ponto que comentarei melhor mais para frente). Ela consegue passar muito bem toda a maternidade, querer experienciar tudo, lidar com o crescimento, a adolescência e a vida em família. Enquanto da metade para frente, temos a narração da Larissa Manoela, como Maria de Lourdes (ou Malu), dos 13 aos 19 anos mais ou menos, quando passa por desafios, ser a irmã mais velha, ter independência e inverter de papéis com a mãe. E temos como Malu, dos 3 aos 5 a atriz Duda Medeiros, e dos 7 a 10 anos Vitória Magalhães.

Todo o filme não tem uma história específica que te
faz ansiar por algo, é um acompanhamento meio que deduzível, mas sem saber onde
vai parar. Crônicas. Percebemos cenas soltas, histórias desenlaçadas, momentos
sem muita explicação (como as duas viagens que ocorrem no filme), aparições
repetitivas de Nando (João Guilherme), algumas transições de cena sem fade-out
de som –um baita susto na minha opinião-, momentos vídeo clipe sem sentido com
o restante do contexto e se não fosse a medição de altura que o pai (Armando- Marcelo Laham) realiza ao longo da história, seria difícil
saber a idade de Malu. Ainda que em aspectos técnicos o longa tenha certos
deslizes, me senti uma expectadora quase desatenta com o resto por conta da
história que consegue te fisgar e te fazer rir com Angela, com a grande
interpretação de Ingrid.
E só depois de sair do cinema e ouvir algumas
opiniões me toquei da estranha paleta de cores da fotografia como se fosse
caseiro o tempo todo ou nos anos 90 e, que não havia percebido mesmo, foi o
recorte da tela, com as tarjas pretas. O filme ganha em história, ainda que
tenha toda a desconexão.

Me diverti muito ao longo do filme, algumas risadas
muito válidas e muitos momentos de identificação que daria diversão na certa
entre eu e minha mãe ao longo do filme, pois me identifiquei um pouco com a relação
de amizade entre elas, ainda que eu estivesse querendo um pouco mais disso, mas
isso fez com que parece único. 10% do filme me decepcionou em dramaticidade,
mas todo o resto rendeu muitos bons momentos.
Um filme para assistir com toda a família, sem
importar sua idade ou se sua mãe foi mãe solteira, se seus pais estão juntos ou
separados, o filme gera identidade em todos os aspectos! Com vários momentos de "Fala Sério, mãe!", que você já deve ter falado, mesmo que de outro jeito...
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Até a próxima olhada! |
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