MINHA INFÂNCIA EM PROGRAMAS DE TV


Sumir está longe de ser uma arte... pelo menos não sou eu que a exerço, parece muito mais que o tempo exerce sobre mim. Tudo tendia para que nenhuma ideia saísse dos meus pensamentos e fosse para a tela do computador. Mas, certas datas vêm para isso, para dar uma levantada e tirar a poeira dos móveis, estamos precisando realocar os móveis, afinal, já faz dois meses e meio desde a última postagem...




Dia 12 de outubro pode significar muitas coisas para diferentes pessoas: dia das crianças, de Nossa Senhora Aparecida ou apenas mais um feriado, que no caso de 2018 acaba sendo prolongado. Ainda assim, o que se tornou tradição no Facebook, sem que eu percebesse, é colocar fotos de quando você era uma criança, com poucas experiências cinematográficas, mas em sua maioria satisfatórias. Difícil sermos críticos com um filme ou programa de TV quando mais novos, isso só quando não era sobre algo que você jamais gostaria de assistir. Eu, quando criança, depois de repetidas e repetidas vezes assistindo Shrek e o conhecendo como animação, simplesmente só julgava que fosse gostar do filme se a animação fosse 3D computadorizada. Eu fui muito preconceituosa com filmes como O Corcunda de Notre Dame, Viagem para El Dorado ou Pocahontas... Mas durou pouco tempo, creio que nada que uns dez anos não ajudassem nesse meu amadurecimento! Nunca somos velhos demais para consumir certos produtos infantis audiovisuais e ainda mais quando se trata de animações, que eu amo.



Crescemos muito com os meios audiovisuais, ainda mais na geração atual em que Youtube predomina e está fortalecido. Eu queria vir falar de filmes, mas em minha pesquisa me deparei com um vídeo que listava as aberturas inesquecíveis de desenhos da TV Cultura dos anos 2000. Oh, Céus! Esse vídeo me trouxe tantas recordações... As manhãs, tardes... confesso que não me recordo o horário ao certo em que eu costumava assistir à esses programas, só sei que me marcaram de alguma forma. O tempo que passava na casa da minha avó nas férias em frente a televisão, costumava ser muito legal! Na verdade, não deixa de ser legal hoje em dia, mas o que muda é que assistimos menos canais de televisão e mais à Netflix. Uma coisa eu tenho certeza, a TV aberta costumava ser legal, mesmo que meu desejo sempre fosse ter uma por assinatura, com a qual passei boa parte da minha adolescência (para um próximo post, talvez?). No entanto, a TV aberta tinha mais opções que hoje,  com o triste enfraquecimento da Cultura, que amo tanto, e o fim da TV Globinho!

Analisando bem as aberturas dos desenhos apresentados nesse vídeo (claro que acrescentei alguns mais, mesmo que não sejam necessariamente desenhos), confiando em minha memória, acredito que eles tenham feito parte da minha infância, dos 3 até os 8 anos de idade mais ou menos (com uma margem de erro). Mas, me marcaram muito de muitas formas e sinto muita saudade dessa época! E, mesmo que sem querer, sai mais um post com um ar nostálgico, como o anterior. A parte mais legal que pude relembrar foi como todos tinham um aspecto em comum, a música marcante, o cotidiano das personagens, aventuras cheias de imaginação, terem tido suas histórias inspiradas em livros e serem em sua maioria do Canadá...

Então, vamos à lista!

Arthur (1996, Canadá)



“Cada dia que se anda por ai, cada um que a gente vê, tem algo original pra dizer...”. É a música que vem na minha cabeça quando falam desse desenho. E eu adorava essa abertura! Eu e Daniele crescemos juntas, eu não deixava ela quieta, era o dia inteiro cantando essa abertura. E olha que eu nem era mais tão nova assim...
Ela se tornou a série com mais temporadas, perdendo só para The Simpsons. Com seis episódios em que o personagem principal não aparece, com algumas paródias e referências à cultura pop (como Harry Potter ou a versão do Batman coelho)... A série sobre o porquinho da terra e seu amigo coelho me conquistou!

Caillou (1997, Canadá)


Não tem como não comentar sobre as músicas de abertura, muito injusto isso! Porque a de Caillou era outra que não saía da minha boca. Assim, não é minha preferida hoje recordando, mas me lembro claramente de, quando eu tinha uns 4 anos de idade, sair cantando por aí. Assisti há alguns dias junto com meu irmão e percebi que Caillou era um tantinho mimado no começo, mas era legal assistir as brincadeiras dele, o dia a dia e o convívio dele com sua família.

Cocoricó (1996, Brasil)



Estou roubando colocando esse programa? Queria focar em desenhos, mas ninguém da minha família pode negar como eu gostava de Cocoricó, capaz de, mesmo com muita vergonha, tirar foto com os personagens, ter alguns DVDs, assistir repetidamente, crescer, ter um irmão, buscar músicas do Hélio Ziskind (compositor de todas as músicas da série) e tentar passar um pouco do seu amor ao seu irmão... Uma longa história com Júlio e a bicharada do Cococoral!
Não consigo negar que músicas me marcaram muito e o meu hit de Cocoricó era Chuva, chuvisco, chuvarada. Vou deixar o show no paiol para vocês conferirem!



Clifford, o gigante cão vermelho (2000, Reino Unido e EUA)




Confesso que esse foi o que menos assisti dentre os que estou mencionando, mas de alguma forma ficou marcado algumas coisas do desenho... Quer coisa mais inusitada do que ter o cão gigante, vermelho, no qual você pode andar nas costas? Está aí algo que eu queria muito, pelo menos na minha infância... No momento quero muito o cachorrinho, mesmo!

O Pequeno Urso (1995, Canadá)



Esse desenho não tinha letra na música de abertura, mas era tão fofa! Como lidar? Todas as histórias, a mamãe urso, as aventuras... Mas, confesso que, apesar do carinho especial que tenho por ele, me recordo muito pouco. Contudo, lembro muito bem que era algo que eu e minhas tias gostávamos muito de fazer, assistir ao Pequeno Urso, com roteiros escritos por Suzanne Collins, autora dos livros pelos quais iríamos nos apaixonar mais tarde, Jogos Vorazes.

Os Camundongos Aventureiros (1997, Canadá, EUA, França)




Esses dois primos reuniam tias e sobrinha para assistir suas aventuras. A Emily da campo e o Alexader da cidade, com quem eu mais me identifico, combatiam o crime e estavam sempre viajando e às vezes visitando alguns parentes. Só de lembrar da abertura, quase um resumo da história da série, me lembro do quanto era divertido assistir!

Os Sete Monstrinhos (2000, Canadá, China, EUA, Filipinas)




Ah, esse eu lembro que pintava uma identificação, porque cada personagem era de um jeito, só não me lembro com quem que eu me identificava. Mas, já imaginou criar sete filhos e monstros, mais fortes que você e maiores? Eu ia à loucura, mas seria muito legal também!

Teletubbies (1997, Reino Unido)




Ah, esse não consigo negar também. As televisões na barriga, o sol simbolizado por um bebê, o campo, a casa e até mesmo o narrador, tudo era muito mágico até. Muito se zoa sobre essa série, mas eu gostava demais, se não bastasse, eu queria ser a Lala porque ela era amarela, minha cor preferida, vê se pode! Acho que o que eu queria mesmo era poder brincar com tudo por lá e ter uma televisão junto comigo a todo instante.

Pinky Dinky Doo (2005, EUA)



Eu só queria uma caixa para sentar dentro com alguém e inventar histórias em que eu podia ajudar de alguma forma a resolver aos problemas que surgissem. Cantar musiquinhas para tudo, brincar de vários joguinhos com meus amigos e crescer igual a um balão como a Pinky! Era muito divertido, não posso mentir.

Castelo Rá Tim Bum (1994, Brasil)




Essa é a favorita das favoritas! Não poderia ficar de fora da lista. E a parte mais legal é que esse programa fez parte da infância de muitas pessoas, sem exceção. E era legal sempre que surgia a Biba, Pedro e Zequinha na porta do castelo. Eu sempre quis estar com eles e falar com o Porteiro! Claro, que agora com a exposição que começou no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) e agora está rodando o Brasil, tive, e muitos terão, a oportunidade de desfrutar um pouquinho da experiência no Castelo. E que experiência maravilhosa! Todos os figurinos, cenários e personagens, tudo me encheu os olhos! Devo muito respeito à todos da produção, porque marcou muito nossa televisão e minha infância. Para quem quiser matar a saudade, eles já disponibilizaram muitos episódios no Youtube, no canal oficial. 




Houveram muitos outros programas dos quais eu assistia, nossa uma infinidade, que não cabe num post só. Como Rá Tim Bum (1990) que tinha vários quadros num mesmo programa, Timothy Vai à Escola (2000) outro muito fofinho, Jakers, as Aventuras de Piggly Winks (2003)... Ah, não dá para falar de todas... Apesar de alguns marcar mais que outros, todos têm um cantinho no meu coração!



Espero que tenham gostado desse post!

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Até a próxima olhada!

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