MINHA INFÂNCIA EM PROGRAMAS DE TV
Sumir está longe de ser uma arte... pelo menos não sou eu que a exerço, parece muito mais que o tempo exerce sobre mim. Tudo tendia para que nenhuma ideia saísse dos meus pensamentos e fosse para a tela do computador. Mas, certas datas vêm para isso, para dar uma levantada e tirar a poeira dos móveis, estamos precisando realocar os móveis, afinal, já faz dois meses e meio desde a última postagem...
Crescemos muito com os
meios audiovisuais, ainda mais na geração atual em que Youtube predomina e está fortalecido. Eu
queria vir falar de filmes, mas em minha pesquisa me deparei com um vídeo que
listava as aberturas inesquecíveis de desenhos da TV Cultura dos anos 2000. Oh,
Céus! Esse vídeo me trouxe tantas recordações... As manhãs, tardes... confesso
que não me recordo o horário ao certo em que eu costumava assistir à esses
programas, só sei que me marcaram de alguma forma. O tempo que passava na casa
da minha avó nas férias em frente a televisão, costumava ser muito legal! Na
verdade, não deixa de ser legal hoje em dia, mas o que muda é que assistimos
menos canais de televisão e mais à Netflix. Uma coisa eu tenho certeza, a TV
aberta costumava ser legal, mesmo que meu desejo sempre fosse ter uma por
assinatura, com a qual passei boa parte da minha adolescência (para um próximo post, talvez?). No entanto, a TV
aberta tinha mais opções que hoje, com o triste enfraquecimento da
Cultura, que amo tanto, e o fim da TV Globinho!
Analisando bem as
aberturas dos desenhos apresentados nesse vídeo (claro que acrescentei alguns
mais, mesmo que não sejam necessariamente desenhos), confiando em minha
memória, acredito que eles tenham feito parte da minha infância, dos 3 até os 8
anos de idade mais ou menos (com uma margem de erro). Mas, me marcaram muito de
muitas formas e sinto muita saudade dessa época! E, mesmo que sem querer, sai
mais um post com um ar nostálgico, como o anterior. A parte mais legal que pude relembrar foi
como todos tinham um aspecto em comum, a música marcante, o cotidiano das
personagens, aventuras cheias de imaginação, terem tido suas histórias
inspiradas em livros e serem em sua maioria do Canadá...
Então, vamos à lista!
Arthur
(1996, Canadá)
“Cada
dia que se anda por ai, cada um que a gente vê, tem algo original pra dizer...”.
É a música que vem na
minha cabeça quando falam desse desenho. E eu adorava essa abertura! Eu e
Daniele crescemos juntas, eu não deixava ela quieta, era o dia inteiro cantando
essa abertura. E olha que eu nem era mais tão nova assim...
Ela se tornou a série com
mais temporadas, perdendo só para The Simpsons. Com seis episódios em que o
personagem principal não aparece, com algumas paródias e referências à cultura
pop (como Harry Potter ou a versão do Batman coelho)... A série sobre o porquinho
da terra e seu amigo coelho me conquistou!
Caillou
(1997, Canadá)
Não tem como não comentar
sobre as músicas de abertura, muito injusto isso! Porque a de Caillou era outra que não saía da minha boca. Assim, não
é minha preferida hoje recordando, mas me lembro claramente de, quando eu
tinha uns 4 anos de idade, sair cantando por aí. Assisti há alguns dias junto com meu irmão e
percebi que Caillou era um tantinho mimado no começo, mas era legal assistir as
brincadeiras dele, o dia a dia e o convívio dele com sua família.
Cocoricó
(1996, Brasil)
Estou roubando colocando
esse programa? Queria focar em desenhos, mas ninguém da minha família pode
negar como eu gostava de Cocoricó, capaz de, mesmo com muita vergonha, tirar
foto com os personagens, ter alguns DVDs, assistir repetidamente, crescer, ter
um irmão, buscar músicas do Hélio Ziskind (compositor de todas as músicas da
série) e tentar passar um pouco do seu amor ao seu irmão... Uma longa história
com Júlio e a bicharada do Cococoral!
Não consigo negar que
músicas me marcaram muito e o meu hit de Cocoricó era Chuva, chuvisco, chuvarada. Vou deixar o show no paiol para vocês
conferirem!
Confesso que esse foi o
que menos assisti dentre os que estou mencionando, mas de alguma forma ficou
marcado algumas coisas do desenho... Quer coisa mais inusitada do que ter o cão
gigante, vermelho, no qual você pode andar nas costas? Está aí algo que eu
queria muito, pelo menos na minha infância... No momento quero muito o
cachorrinho, mesmo!
Esse desenho não tinha
letra na música de abertura, mas era tão fofa! Como lidar? Todas as histórias,
a mamãe urso, as aventuras... Mas, confesso que, apesar do carinho especial que
tenho por ele, me recordo muito pouco. Contudo, lembro muito bem que era algo
que eu e minhas tias gostávamos muito de fazer, assistir ao Pequeno Urso, com
roteiros escritos por Suzanne Collins, autora dos livros pelos quais iríamos nos
apaixonar mais tarde, Jogos Vorazes.
Esses dois primos reuniam
tias e sobrinha para assistir suas aventuras. A Emily da campo e o Alexader da cidade, com quem eu mais me identifico, combatiam o crime e estavam sempre
viajando e às vezes visitando alguns parentes. Só de lembrar da abertura, quase
um resumo da história da série, me lembro do quanto era divertido assistir!
Ah, esse eu lembro que
pintava uma identificação, porque cada personagem era de um jeito, só não me
lembro com quem que eu me identificava. Mas, já imaginou criar sete filhos e
monstros, mais fortes que você e maiores? Eu ia à loucura, mas seria muito legal
também!
Ah, esse não consigo negar
também. As televisões na barriga, o sol simbolizado por um bebê, o campo, a
casa e até mesmo o narrador, tudo era muito mágico até. Muito se zoa sobre essa
série, mas eu gostava demais, se não bastasse, eu queria ser a Lala porque
ela era amarela, minha cor preferida, vê se pode! Acho que o que eu queria
mesmo era poder brincar com tudo por lá e ter uma televisão junto comigo a todo
instante.
Eu só queria uma caixa
para sentar dentro com alguém e inventar histórias em que eu podia ajudar de
alguma forma a resolver aos problemas que surgissem. Cantar musiquinhas para
tudo, brincar de vários joguinhos com meus amigos e crescer igual a um balão
como a Pinky! Era muito divertido, não posso mentir.
Essa é a favorita das
favoritas! Não poderia ficar de fora da lista. E a parte mais legal é que esse
programa fez parte da infância de muitas pessoas, sem exceção. E era legal
sempre que surgia a Biba, Pedro e Zequinha na porta do castelo. Eu sempre quis
estar com eles e falar com o Porteiro! Claro, que agora com a exposição que
começou no Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) e agora está rodando o Brasil, tive, e
muitos terão, a oportunidade de desfrutar um pouquinho da experiência no
Castelo. E que experiência maravilhosa! Todos os figurinos, cenários e
personagens, tudo me encheu os olhos! Devo muito respeito à todos da produção,
porque marcou muito nossa televisão e minha infância. Para quem quiser matar a
saudade, eles já disponibilizaram muitos episódios no Youtube, no canal
oficial.
Houveram muitos outros
programas dos quais eu assistia, nossa uma infinidade, que não cabe num post só. Como Rá Tim Bum (1990) que tinha vários quadros num mesmo programa, Timothy Vai à Escola (2000) outro muito
fofinho, Jakers, as Aventuras de Piggly
Winks (2003)... Ah, não dá para falar de todas... Apesar de alguns marcar
mais que outros, todos têm um cantinho no meu coração!
Espero que tenham gostado
desse post!
Não deixem de nos contar o
que mais gostava de assistir quando era pequeninho! Comente aqui embaixo ou em
nossas redes sociais, Facebook ou Instagram. Também compartilhe com quem você
passou sua infância em frente à TV ou com aquele seu amigo com quem você tem
sempre aquela conversa nostálgica!
Até a próxima olhada!
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